segunda-feira, 23 de março de 2009

Catástrofes Naturais


SISMOS

Sismo é um fenómeno de vibração brusca e passageira da superfície da Terra, resultante de movimentos subterrâneos de placas rochosas, de actividade vulcânica, ou por deslocamentos de gases no interior da Terra, principalmente metano. O movimento é causado pela libertação rápida de grandes quantidades de energia na forma de ondas sísmicas.


A maior parte dos terramotos ocorrem nas fronteiras entre placas tectónicas, ou em falhas entre dois blocos rochosos. O comprimento de uma falha pode variar de alguns centímetros até milhares de quilómetros, como é o caso da falha de San Andreas (santo André) na Califórnia, Estados Unidos.
Entre os efeitos dos terramotos estão a vibração do solo, abertura de falhas, deslizamentos de terra, tsunamis, mudanças na rotação da Terra, além de efeitos prejudiciais em construções feitas pelo homem, resultando em perda de vidas, ferimentos e altos prejuízos financeiros e sociais (como o desabrigo de populações inteiras, facilitando a reprodução de doenças, fome, etc.).

O maior terramoto já registado ao longo do tempo foi o Grande Terramoto do Chile em 1960 atingindo 9.5 na escala de Richter em seguida o da Indonésia em 2004 registando 9.3 na mesma escala.



FURACÕES


Furacão, tufão e ciclone são nomes regionais para fortes tempestades tropicais. Os meteorologistas chamam de tempestades tropicais às grandes quantidades de ar com baixa pressão atmosférica que se movem de forma organizada sobre os mares da região equatorial da Terra. Para que uma tempestade tropical passe a ser chamada de furacão, é preciso que os seus ventos alcancem a velocidade de 120 km/h.



INUNDAÇÕES


A água é um dos recursos mais preciosos na Terra. Ela serve para beber, tomar banho, lavar objectos e para cozinhar. Na maioria do tempo, ela é completamente benigna. Pode ser usada tanto na lavagem dos dentes, como para lavar carros, demolir casas e até mesmo matar. As inundações já tiraram milhões de vidas nos últimos cem anos. Elas matam mais do que qualquer outro fenómeno climático.

segunda-feira, 9 de março de 2009

Efeito de Estufa

Introdução
A temperatura média do globo terrestre e da troposfera (camada da atmosfera entre a superfície do globo e cerca de 12 km de altitude) é de cerca de 15ºC. No entanto, se a atmosfera não contivesse vapor de água, dióxido de carbono, metano ou outros gases de menor concentração, a temperatura média global seria de –18ºC! A esta temperatura a água estaria congelada não seriam possíveis as formas de vida existentes no nosso planeta. Isto é evitado por causa do “efeito de estufa” cuja denominação se deve à analogia com o que acontece com uma estufa para plantas.
Numa estufa, o vidro ou o plástico que a cobre funciona como um “captador” de energia enquanto que no caso da Terra é a atmosfera que tem esse papel.

Vejamos agora o que se passa com o nosso planeta:
A radiação solar que chega ao topo da atmosfera e nela penetra vai ser, em parte, absorvida (pelos gases atmosféricos e vapor de água), difundida (pelas moléculas dos gases atmosféricos e pelas partículas em suspensão no ar) e reflectida (principalmente pelas núvens). Então só uma parte (cerca de 47%) da radiação que chega ao topo da atmosfera é que alcança o globo terrestre (oceanos e continentes). Essa radiação corresponde quase totalmente a radiação visível (para a qual a atmosfera é quase transparente, como já vimos). Por sua vez, o globo também emite radiação mas no domínio dos infravermelhos.


Os gases da atmosfera que mais contribuem para o efeito de estufa, para além do vapor de água, são o dióxido de carbono (60% da contribuição dos gases para o efeito de estufa), o metano (15%), o óxido nitroso (5%), o ozono da baixa atmosfera (8%), os clorofluorometanos (12%). Estes quatro últimos existem em concentrações muito mais baixas na atmosfera do que o dióxido de carbono e é só por isso que as respectivas contribuições para o efeito de estufa são menores do que a deste gás.
Nos últimos 100 anos a temperatura da superfície da Terra aumentou cerca de 0,5 ºC.

A emissão de determinados gases na atmosfera, está provocando o aquecimento geral do planeta. Há previsões de que, se este processo continuar, poderemos sofrer catástrofes de dimensões globais.